Ednéia Silva
As lâmpadas incandescentes deverão sair do mercado brasileiro até 2017. Para isso, a produção e a venda das lâmpadas comuns estão sendo gradualmente extintas. Neste mês, finda o prazo para a produção e importação das lâmpadas de 41 a 60 watts. A comercialização pode ser feita até junho de 2015. Depois elas devem sumir do mercado.
A determinação está prevista nas portarias nº 1.007 e nº 1.008, de 31 de dezembro de 2010, dos ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Elas estabelecem a substituição gradual das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, halógenas ou de LED, visando minimizar o desperdício de energia elétrica no país.
No final de 2012, por exemplo, as lâmpadas de 150 e 200 watts de potência deixaram de existir. Em 2013, foi a vez das lâmpadas comuns entre 61 e 100 watts. Agora chegou a vez das lâmpadas de 41 a 60 watts, as mais tradicionais para uso doméstico no país.
Um dos entraves para a substituição é o preço, já que as lâmpadas fluorescentes custam até quatro vezes mais que as incandescentes. Porém, especialistas garantem que o tempo de durabilidade e a economia de consumo compensam o preço mais caro, além do prazo de garantia de um ano.
É o que afirma Sivaldo Muniz, do Departamento de Vendas da loja Eletro Lima Materiais Elétricos. De acordo com ele, as lâmpadas fluorescentes representam economia de 1/4 em relação às incandescentes.
Já as lâmpadas de LED têm custo mais elevado, mas a durabilidade é bem maior. Enquanto as fluorescentes têm vida útil de 6.000 a 8.000h, as de LED duram de 20 mil a 30 mil horas. Isso sem contar a garantia de um ano e o design inovador com várias tipos disponíveis aos consumidores.
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