87 anos de história não é para qualquer um. E histórias muito bem contadas. Todos os dias. O Jornal Cidade está de aniversário nesta quinta-feira (9) e, ao longo dessa jornada, conquistou uma legião de fãs e leitores não só da cidade de Rio Claro, sede oficial do Grupo JC de Comunicação, mas em toda a região.

Sendo assim, essa reportagem especial dará voz a três leitores assíduos do jornal que, de fora, acompanham o que é notícia no tradicional jornal. De fora porque não moram em Rio Claro, mas veem o JC como o melhor veículo para se informar e comprovam o alcance em toda a região.

Araras

A relação de Regina Célia Pereira dos Santos, de 55 anos, com o JC vem desde 2019, quando o jornalístico começou a entrar em Araras aos sábados por conta das publicações dos editais da prefeitura da cidade. Na época, ela era porteira da sede principal do Executivo ararense, onde trabalhou por 10 anos.

“Confesso que quando vi o jornal pela primeira vez, estranhei. Afinal, o que um jornal de Rio Claro estava fazendo em outra cidade? Depois entendi que o Caderno Regional continha assuntos da cidade e também da região. Aí não deu outra. Fui me encantando com cada assunto e o jeito que eles eram escritos nas páginas que, às vezes, vinham em preto e branco, mas depois, era quase toda semana no colorido”, falou.

Regina contou que todos os sábados entrava às 6h e que em todo esse tempo, o JC era seu fiel companheiro entre uma xícara de café e outra. Ela até levava um exemplar para casa para estimular seu filho César a ler. 

“Pedia autorização e levava um embora. Era com o JC em mãos que eu estimulava o meu filho a gostar de ler. E ele lia, viu?”, disse. Após deixar a prefeitura, depois de 30 anos se dedicando ao trabalho, Regina se aposentou.

Mas como ficariam suas leituras semanais já que o jornal ainda não circula em Araras todos os dias? Pois é. Ela ligou no jornal, explicou a situação a uma das atendentes da assinatura que apresentou à ela a versão digital. Regina disse que nem conversou com o filho, já logo fechou o pacote e baixou o aplicativo em seu celular.

Hoje, mesmo aposentada, ela não parou de trabalhar. Regina é diarista em várias casas da cidade. Acorda por volta das 6h, toma um banho e corre para preparar um café quentinho. Enquanto a água esquenta, ela já corre abrir o app e conferir a edição do dia do jornal.

Mesmo quando está trabalhando em algumas casas, Regina faz questão de acompanhar o ‘Jornal da Manhã’ pela página do Facebook do Jornal Cidade. O programa, apresentado pela editora chefe do Grupo JC, a jornalista Carla Hummel, é transmitido também pela Rádio Jovem Pan News de Rio Claro.

“Não tem como, já faz parte do  meu dia a dia. Acompanho todos os dias o jornal com a Carla. Ouço o [Carlos] Burigo na previsão do tempo e fico esperando o plantão policial com o Gilson [Santullo]. Falando nisso, cadê o Bidu que está sumido? Só vejo ele apresentando em alguns sábados. Será que está cansado?”, brincou ela. 

O radialista estava afastado das edições diárias do jornalístico, mas já voltou para a ancoragem junto de Carla Hummel nos últimos dias.

Em Santa Gertrudes

O empresário Edmur de Oliveira, de 68 anos, acompanha o JC há mais de 33 anos. Ele diz gostar das notícias no geral. Sobre as que o marcaram, ele frisou: “O acidente em 94, que vitimou 29 pessoas na Rodovia Fausto Santomauro, o Caso ‘Spinelli’ e a Samuca sendo campeã pelo 4º ano consecutivo”, listou.

Edmur comentou que o Jornal faz parte de sua vida desde o café da manhã. “Logo cedo, antes do café, já vou pegar o jornal para ler e ficar informado de todas as notícias. Gosto de ficar bem informado”, citou.

Em Cordeirópolis

Em Cordeirópolis, a dona Olga Panhota, de 72 anos, acompanha o Jornal Cidade há aproximadamente um ano. A aposentada disse que o que mais gosta no jornal é das colunas com opiniões e do jornalístico como um todo. 

“Está delicioso de ler. Eu devoro ele inteiro. Meu pai nos ensinou a ler, pois há uma mistura de palavras e isso é muito bom. De manhã eu levanto, antes de tomar café e já leio tudo para ficar bem informada. Gosto da reportagem da semana que sai aos domingos. É bem completinha, bem escrita”, disse ela.

Sobre as reportagens que a marcaram, a aposentada destacou a morte de um bebê, que foi atacado por um cachorro, nos últimos meses. “Fiquei revoltada. Também fui atacada por um cachorro. Isso me entristeceu bastante. Não só essa, mas várias. O jornal está muito bom e está de parabéns”, finalizou.

Em Ajapi 

Valdirene de Andrade, de 49 anos, mora em Ajapi. Ela disse que há 20 anos lê o JC em casa. “Os repórteres trazem à tona assuntos que fazem a diferença”, comentou.

Muitas coisas a impactaram, mas ela fez questão de citar o fechamento da via industrial Rio Claro/Ajapi, além das queimadas e a saída do ex-prefeito Juninho. “Achei um abuso de autoridade num término de mandato”.

Valdirene comentou que não vive sem o jornal e que sempre colabora com as reportagens. “Tenho muito orgulho. Faz parte da minha vida”.

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