Superlua estará próxima ao perigeu, oferecendo um espetáculo visual único no céu, com melhor observação ao pôr do sol
Nesta quinta-feira (17) será possível observar a maior e mais brilhante Lua Cheia do ano. Este fenômeno, chamado de “Superlua”, ocorre quando o satélite natural da Terra atinge sua fase cheia e está próximo do perigeu — o ponto mais próximo da Terra em sua órbita.
Para uma experiência de observação ainda mais marcante, o ideal é olhar para o céu logo ao pôr do sol, quando a Lua estará nascendo no horizonte leste. Nessa posição, a refração atmosférica faz com que a Lua adquira uma coloração alaranjada ou avermelhada e pareça maior que o habitual. Esse efeito visual é conhecido como “Ilusão Lunar” e, embora ainda sem uma explicação científica conclusiva, é um dos aspectos mais impressionantes ao observar a Lua cheia próxima ao horizonte.
Segundo o astrônomo Fabrizzio Montezzo, esta será a penúltima Superlua do ano. Ele também destaca alguns detalhes técnicos que fazem deste evento um espetáculo ainda mais especial. A Lua estará a uma distância de 357.364 km da Terra, com um diâmetro angular de 33,44 minutos de arco, o que contribui para seu brilho e tamanho excepcional.
Confira os dados técnicos da Superlua, conforme as efemérides de Fred Espenak:
- Data: 17 de outubro
- Hora exata: 08:26 UTC -3
- Distância: 357.364 km
- Diâmetro: 33.44 (arc/min)
- Distância relativa: 0.996
- Brilho relativo: 1.292/1.157
- Perigeu: 16 de outubro, 21:48
- ΔPerigeu: -0.445
Essa Superlua promete um espetáculo visual que poderá ser apreciado por astrônomos amadores e profissionais. Então, prepare seus equipamentos e torça para que as condições meteorológicas sejam favoráveis. Será uma ótima oportunidade para astrofotografias inesquecíveis.
O que é Perigeu?
Perigeu é o ponto da órbita da Lua em que ela está mais próxima da Terra. Devido a essa proximidade, a Lua parece maior e mais brilhante do que o normal, fenômeno conhecido como “Superlua”. Isso ocorre porque a órbita da Lua ao redor da Terra é elíptica, o que faz com que, em alguns momentos, ela esteja mais próxima (perigeu) e, em outros, mais distante (apogeu).
Fonte: astrônomo Fabrizzio Montezzo