Antonio Archangelo
Marca do governo Du Altimari, a gestão própria do setor de alimentação já custa mais aos cofres municipais que o valor que levou a SP Alimentação a conquistar contrato com a Prefeitura na gestão Nevoeiro Junior (DEM), no ano de 2007.
De acordo com informação oficial da época, a SP Alimentação e Serviços Ltda, de São Paulo, sagrou-se vencedora do processo de terceirização no dia 13 de abril de 2007 com proposta oferecida de R$ 1,08 por merenda.
De lá para cá, o atual governo reassumiu a preparação e oferecimento da alimentação escolar para a rede pública de ensino. De acordo com dados divulgados na última semana, o prato de merenda custou aos cofres públicos, em 55 dias letivos de 2014, R$ 1,90. Um aumento de R$ 0,82, ou 75,92%. Desconsiderando a inflação acumulada de 35% dos últimos cinco anos, a merenda per capita teve um custo real superior de 40,9%
Nos primeiros quatro meses deste ano já foram servidas R$ 2,1 milhões refeições para 39.060 alunos, com custo total de R$ 4.086.160,20.
De acordo com o balancete entregue à imprensa, para a aquisição de gêneros alimentícios, como carnes e hortifrutigranjeiros, no citado período, foram gastos R$ 1,8 mi; para custear a mão de obra das cozinheiras outros R$ 1,4 mi, a mão de obra do departamento de alimentação escolar outros R$ 136,2 mil; aquisição de gás – R$ 50,6 mil; uniformes e material de proteção individual – R$ 551,6 mil. São estimados gastos de R$ 1,02 mi a cada mês, e R$ 12,258 mi em todo o ano.
Se utilizado o valor de 2007, para servir a mesma quantidade de refeições, como relatado no primeiro quadrimestre de 2014, gastariam-se R$ 2,3 milhões.