Inquérito se baseia em declarações de comissionados e dados bancários de vereadores de Rio Claro

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Inquérito se baseia em declarações de comissionados e dados bancários de vereadores de Rio Claro
Inquérito se baseia em declarações de comissionados e dados bancários de vereadores de Rio Claro

O Ministério Público de Rio Claro investiga o suposto pagamento de “pedágio” para vereadores da atual legislatura na Câmara.

De acordo com as informações, após a indicação de comissionados para preencherem os cargos do legislativo, o servidor era obrigado a entregar parte do rendimento para o vereador que o apadrinhou.

As investigações teriam começado após um briga, sem acordo, entre um dos parlamentares e sua chefe de gabinete. “Ela recebia cerca de R$ 13 mil no holerite, destinava R$ 1,5 para um comissionado e ficava com outros R$ 1,5 mil. O restante ficava com o vereador. Tudo combinado. Acontece que ele também quis ficar com as férias e o 13º, neste momento ela saiu e foi denunciar para a promotoria o caso”, disse um funcionário do Poder Legislativo de Rio Claro

“Estamos investigando a situação. É complicado colher provas, já que os prejudicados, geralmente, não querem entregar”, declarou o promotor André Vitor de Freitas. “Mas, qualquer pessoa que queria relatar os detalhes da situação podem procurar o Ministério Público, asseguramos o sigilo. Inclusive vereador”, encorajou o promotor.

“Estamos analisando a situação em cima da denúncia e de dados bancários dos vereadores. Não são todos que estariam praticando a ilegalidade”, concluiu. De acordo com as informações extraoficiais, pelo menos dois parlamentares já teriam contra si provas de que teriam praticado o “pedágio”.

Após a apuração e coleta de provas, o inquérito deverá ser apresentado para a justiça.

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