O Jornal Cidade ouviu alguns especialistas sobre o assunto, que foram questionados sobre a origem do problema e como ele poderia ser amenizado

Carine Corrêa

Sujeira, cobertores, roupas e outros objetos espalhados pelo chão compõem o cenário de alguns quiosques na Rua 1 que estão ocupados por moradores de rua
Sujeira, cobertores, roupas e outros objetos espalhados pelo chão compõem o cenário de alguns quiosques na Rua 1 que estão ocupados por moradores de rua

O problema perpassa pela esfera social e pela questão da segurança. Moradores de rua estão se abrigando em alguns dos quiosques dos artesãos ao longo da Rua 1. O episódio já havia sido evidenciado no mês de abril, quando houve uma ação da prefeitura para encaminhar as pessoas que ocupavam irregularmente aqueles equipamentos públicos.

Na tarde dessa quarta-feira (10), a reportagem esteve no local e conversou com uma artesã. No período de permanência da reportagem, um morador de rua foi flagrado entrando em uma das estruturas. Ele aparentava estado de embriaguez.

A artesã mostrou a atual situação das estruturas, que estão abrigando os andarilhos principalmente no período noturno: muita sujeira, cobertores, roupas, e outros objetos espalhados pelo chão. “Providenciaram a troca das chaves, mas está dependendo da higienização das estruturas que foram ocupadas. A compra foi feita via Programa de Economia Solidária, que são os responsáveis pelos quiosques”, frisa a artesã que preferiu não se identificar.

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Atualmente os quiosques são ocupados por três artesãos e um homem que trabalha no conserto de guarda-chuvas. A artesã diz que pediu para Economia trocar os cadeados, quando alguns andarilhos ocupavam um dos boxes ao lado do seu quiosque.

“Eles invadem o box durante a madrugada. Estouram os cadeados e ocupam a estrutura. Os comerciantes também estão preocupados com essa situação. Se a prefeitura viabilizasse com mais velocidade a higienização, é bem provável que as chaves sejam trocadas. Os andarilhos ainda têm um código interno para sinalizar aos outros moradores de rua quando a estrutura está ocupada”, conclui a artesã, que também faz um apelo para a permanência de guarda patrimonial no local durante o período diurno e noturno.

Procurada sobre o assunto, a prefeitura não emitiu uma posição até o fechamento da edição impressa do JC veiculada nesta quinta-feira (11).

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