Lucas Calore
Faleceu no final da tarde deste domingo (19) a ex-primeira-dama de Rio Claro, Lícia Mônaco Perin, aos 85 anos de idade. Lícia estava internada no hospital Unimed, onde faleceu.
Seu velório inicia-se nesta segunda (20) a partir das 7h no Parque das Palmeiras e o corpo será levado às 13h15 a caminho do Cemitério Evangélico do município, onde ocorre o sepultamento.
Lícia deixa o viúvo e ex-prefeito Dr. Álvaro Perin, a filha Silvia e o filho Fábio, casado com Valéria. Em 2013, faleceu sua filha Angela. A ex-primeira-dama deixa também os netos Gustavo, Vitor, Valquíria e Luiza.
“O papel de toda primeira-dama é humanizar a administração”
A citação acima é da ex-primeira-dama Lícia Mônaco Perin ao Café JC, em edição do Jornal Cidade de Rio Claro em 2012. Lícia foi pioneira no serviço social da Prefeitura de Rio Claro, na década de 1960.
Em 1952 formou-se cirurgiã-dentista em uma universidade de Araraquara. Depois de formada, foram mais de 32 anos de atuação, entre a profissão e a família, se aposentando em 1984.
Em 1969, como primeira-dama, foi Coordenadora do Serviço de Assistência Social do Gabinete do Prefeito, onde inovou o conceito de Filantropia em nossa cidade. Foi precursora das primeiras Tardes de Pratos e Bazares da Pechincha.
Promoveu eventos como “A mais Bela Voz Estudantil”, as Gincanas Estudantis (“Colégio Encontra Colégio”) e do Sesquicentenário da Independência, envolvendo escolas e grupos de jovens religiosos.
Realizou inúmeras campanhas, sempre de caráter beneficente, como as do Uniforme Escolar, do Agasalho Escolar e as memoráveis Campanhas do Natal, que mobilizaram e unificaram toda a cidade durante quatro anos.
No ano de 1971 a Câmara Municipal concedeu à Lícia o título de Cidadã Emérita de Rio Claro. Na década de 1990, cursou a Faculdade da Terceira Idade na PUC de Campinas e trouxe o modelo para Rio Claro, na época, na Faculdade Claretianas.
Sobre a vocação para fazer trabalhos voluntários, Lícia disse ao Café JC: “É a minha vida. Deus distribui os talentos e cada um vai responder por aquilo que recebeu. Em tudo que fiz nunca vi distinção e sempre defendi a dignidade dos seres humanos. E é o amor que sempre faz a diferença”.