Antonio Archangelo
A implantação da Delegacia da Mulher, Casa Abrigo e a importância do Centro de Referência de Atendimento a Mulher (CRAM) foram citados como prioridades para o combate da violência à mulher durante programa especial “Na Roça”, sobre o Dia Internacional da Mulher, comemorado neste domingo, dia 8 de março.
Para a socióloga Camila Vedovello – do coletivo feminista Maria Maria -, a mulher é vítima de opressão que vem sendo transmitida de pais para filhos, apesar dos avanços e da luta constante para superar as barreiras.
Para a vereadora Maria do Carmo (PMDB) a união é a chave para que as mulheres consigam avanços e, mesmo que, a sociedade não estando preparada para debater certos temas relacionados – eles terão que ser enfrentados num futuro próximo. “Não adianta ficar tapando os olhos”, disse ao se referir sobre o direto da mulher sobre o corpo e a questão do aborto.
A vereadora Raquel Picelli (PT) citou os avanços da Carta das Mulheres e a importância das mulheres e homens terem conhecimento sobre o conteúdo do documento. “Estamos avançando, agora com a implantação da DDM – Delegacia de Defesa da Mulher – que deve ser entregue em abril”, comentou ao elencar diversos pontos sobre a questão. A delegada Sueli Isler lembrou das dificuldades para ingressar na polícia e quando assumiu a função de delegada. “Hoje em dia a mulher é independente. Não concordo com o argumento de que a mulher é oprimida. Hoje a maioria das mulheres mora sozinha”, opinou.
Para finalizar, cabe destacar, que durante todo o mês, por intermédio da Prefeitura de Rio Claro e Câmara Municipal, serão realizadas atividades relacionadas ao Mês da Mulher. Para consultar os eventos basta acessar o site da Câmara Municipal.
Para ouvir o programa na íntegra, basta clicar no player abaixo. O próximo programa “Na Roça” abordará os movimentos pró-impeachment de Dilma Rousseff programadas para este mês.