Imagem: Reprodução/Câmera de Segurança

Caso ocorreu na região central de Rio Claro, no início de outubro

Que mal há em responder uma simples pergunta sobre a localização de um comércio específico ou um endereço procurado por alguém? Para a maioria das pessoas, tal ato é apenas uma forma de ajudar o próximo, mas todo cuidado é pouco quando se trata de um possível golpe. Golpe este que uma moradora da região central de Rio Claro quase sofreu no último dia 10 de outubro, o chamado “golpe do bilhete premiado”.

Segundo relato da munícipe, ela voltava para sua residência, quando foi abordada por um jovem que parecia estar perdido e procurava por um endereço específico, que não existia.

“Ele contou uma história sobre vir trazer um cartão para o dono de uma distribuidora, dizendo que o mesmo havia emprestado R$ 5 mil para sua mãe no dia anterior. Disse que na Rua 1, com o nome que ele dizia, existia apenas uma casa lotérica”, conta. Nesse meio tempo, um outro homem, que parecia não conhecer o jovem, atravessa a rua e o menino, pergunta novamente sobre o endereço.

“Ele conta a mesma história para o homem, mas dessa vez diz que irá receber R$ 30 mil reais da pessoa que procura. Estranhei, mas sem perder tempo, o então homem – que acredito ser seu comparsa questiona o menino sobre o cartão, e o mesmo tira do bolso um jogo da quina. Um sinal de alerta me acendeu neste momento. Mas numa velocidade que nem percebi, este homem coloca o bilhete em minha mão, liga para a lotérica e começa me fazer ver que a quina era premiada, com apenas um ganhador, no valor de mais de R$3 milhões. Na hora, devolvi o bilhete e orientei o jovem a ir até um banco, dei as instruções do caminho, mas ele ofereceu R$100 mil para cada um de nós, eu e o outro homem, para irmos até o local. Declinei do convite e fui embora”, relata. A Polícia Militar foi acionada, mas quando a viatura chegou, a dupla já não estava no local.

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