Da Redação
No dia 14 de setembro, a Câmara Municipal de São Paulo realizou sessão solene em comemoração ao Dia da Música de Raiz 2017. Esse gênero musical, fruto da cultura caipira, é lembrado anualmente pelo município de São Paulo no dia 14 de agosto, em homenagem ao nascimento de Pardinho que, ao lado de Tião Carreiro, formou uma das mais conceituadas duplas sertanejas do país.
Vários representantes da autêntica música sertaneja já foram homenageados nas edições anteriores, entre eles Inezita Barroso, As Galvão, Geraldo Meireles, o radialista Tony Gomide, Nalva Aguiar, Tinoco da dupla Tonico e Tinoco, entre outros.
Neste ano, novos artistas foram convidados para a solenidade. Adriana Farias (cantora e apresentadora do programa Viola Minha Viola), Léu da dupla Liu e Léu, Mogiano e Mogianinho, Luis Gustavo e Luis Augusto, Gaby Violeira e o rio-clarense Fernando Basso, que convidou o violeiro Paulo Henrique para fazer uma apresentação no evento, foram os homenageados.
Músico desde os dez anos de idade, Basso, além de cantar e tocar violão, é contrabaixista, produtor artístico e catireiro. Sempre envolvido em projetos culturais, principalmente os que reúnem o sertanejo, estudou música clássica na Orquestra Sinfônica de Rio Claro, cujo instrumento sempre foi o contrabaixo acústico.
Foi coordenador e integrante do Grupo Catira Brasil por 15 anos. Como catireiro, gravou dois CDs com a participação especial de grandes artistas, um projeto cultural denominado Catira Brasil e Amigos. Como dupla sertaneja, gravou dois CDs e fez participação no trabalho fonográfico de outras duplas.
Sua ligação com a música e a catira vem da própria família e que envolve seis gerações. Além de defender a cultura caipira, Basso, também, é guitarrista da banda rio-clarense de pop rock Fênix, que teve seu início na década de 80.
“A música de raiz é uma das mais completas traduções da cultura brasileira. O evento é uma luta para resgatar os valores importantes do nosso povo e tem enorme valor cultural. Com essa mistura de ritmos, nosso objetivo é preservar e difundir a cultura popular brasileira”, conclui Basso.