Moradores do bairro Jardim das Nações II participaram de audiência nessa quinta-feira (5) com vereadores da Câmara Municipal para tratar de um ‘socorro’ aos condomínios que enfrentam há meses problemas com o telhamento precário. O titular da Secretaria Municipal da Habitação, Agnelo Matos, esteve presente e também explanou sobre a situação.

Os síndicos dos prédios acionaram há quase dois anos a Defensoria Pública do Estado de São Paulo para intervir junto à Prefeitura, a construtora Direcional Engenharia e o agente Banco do Brasil para solucionar a situação que ocorreu naquela época após uma forte chuva. Tempos depois, no fim do ano passado, uma nova tempestade piorou ainda mais o telhado dos prédios, gerando infiltração e alagamentos nos apartamentos.

Agora, munidos da ação judicial, há a necessidade de se fazer uma nova perícia técnica em todas as unidades. O custo, porém, seria de cerca de R$ 100 mil. Somente no Jardim das Nações II são cerca de oito mil moradores atualmente. O bairro foi entregue em dezembro de 2016, no Governo Du Altimari, e o prazo de garantia junto à construtora termina em novembro de 2021. “Dependemos do que o juiz fará por nós. (…) são cinco anos de muitas mentiras”, diz o síndico Paulo Lemes, que explanou sobre todos os problemas que os moradores vêm enfrentando desde a entrega da obra, sobretudo quanto ao telhado.

O secretário municipal da Habitação, Agnelo Matos, afirmou que a Prefeitura “não tem condições de trocar o telhado. Mas vamos continuar trabalhando para resolver o problema”, diz, indicando que o caminho judicial é o que está sendo tomado. Recentemente, a Prefeitura conseguiu na Justiça que a empresa Direcional trocasse o telhamento do Jardim das Nações I, que segundo ele estava ainda mais precário que o Nações II.

“A Direcional não garantiu, mas afirmou que faria a melhoria na fixação e a diminuição do beiral. (…) Os telhados vão suportar um vento de até 162 km/h”, declarou Agnelo quanto às pretendidas obras no Jardim das Nações II. Segundo o secretário, em caso de causa ganha à Prefeitura contra a empresa, o prazo de garantia de serviços no bairro será postergado.

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