Adriel Arvolea
As obras antienchente do Inocoop foram entregues em dezembro de 2013, bem como a nova configuração viária daquela região. Com a implantação de novos trechos de pavimentação asfáltica, calçadas, guias, sarjetas e bocas de lobo, placas de trânsito e sinalização de solo, o trânsito passou a oferecer mais segurança para motoristas e pedestres.
Na prática, no entanto, a situação tem sido diferente. Conforme avalia a moradora Izilda Lima, a prefeitura fez a sua parte, mas alguns motoristas não têm contribuído para o pleno funcionamento da infraestrutura viária. “A administração investiu e resolveu o problema de enchentes no Inocoop. A Avenida Tancredo Neves é outra hoje em dia. No entanto, ocorre que motoristas desrespeitam a sinalização e provocam acidentes na via. Sugiro um semáforo para mais segurança na área”, comenta Izilda.
Quem, também, reclama da situação é o comerciante Marcos Gonçalves. Segundo conta, acidentes de trânsito tornaram-se comuns na via de acesso, provocados, principalmente, por negligência e imprudência. “Tem sinalização de solo e placas por toda a avenida. Acontece que há os infratores que colocam em risco a segurança no trânsito. A obra é recente, mas já é hora para se pensar numa intervenção para reduzir a velocidade dos que excedem o limite”, reforça Gonçalves.
A Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário informa que está monitorando o tráfego de veículos na região da Avenida Tancredo Neves. “Com a finalização das obras estruturais contra enchentes na região, a via recebeu sinalização de solo e placas indicativas, e foram implantados mais de 1.200 metros de ciclofaixa no trecho que liga a Avenida dos Costas até a Rua 7-JI, para atender os ciclistas que entram no bairro”, reforça. Em relação à instalação de semáforo, o departamento esclarece que segue critérios técnicos para a colocação do equipamento. Quantidade de acidentes, volume de tráfego de veículos e de pedestres são itens analisados.
Obras
O projeto das obras contra enchentes na região do Jardim Inocoop custou mais de R$ 19 milhões, sendo financiado pelo Ministério das Cidades e considerado a mais importante obra de combate às enchentes da história de Rio Claro.