A assistente social Rivânia Vitoratti Dias Cordeiro e o metalúrgico Danilo Andrade Tavares trocaram alianças no dia 11 de maio, em Rio Claro, e reuniram, além de muitos amigos e familiares, diversas atrações que encantaram e emocionaram os presentes.
“Eu preparei praticamente tudo do casamento, organizei da maneira como achei interessante e que pudesse deixar todos felizes, inclusive eu, meu noivo e minha família, fiz tudo conforme achava legal e fui buscando novas ideias a cada coisa que ia descobrindo”, conta a noiva.
Mas o fato que chamou mais a atenção de todos foi a forma como Rivânia chegou ao seu casamento: em uma charrete, sendo levada pelo charreteiro seo Paçoca, que preparou seu meio de transporte com todo amor e carinho e com muito cuidado, como sempre cuida de seu cavalo.
“Eu e Danilo já estávamos noivos, nos conhecemos através de amigos em comum e, como somos cristãos, ele pediu a minha mão para o pastor da igreja, pois meu pai já é falecido. Passávamos pela Avenida 29 e vi seo Paçoca com sua charrete e comentei que gostaria de chegar ao casamento dessa maneira, pois sempre gostei muito de animais e meu pai incentivou esse amor desde que eu era criança”, conta.
O noivo, a princípio, se assustou com a ideia, mas a assistente social insistiu e tudo aconteceu da maneira como ela sonhou.
“Entrei em contato com o seo Paçoca e combinamos tudo. Ele nunca havia feito esse tipo de trabalho e ficou muito ansioso e animado. Andamos pela cidade no dia do casamento, eu devidamente produzida de noiva e seo Paçoca todo paramentado para me levar até o local da cerimônia, uma chácara. As pessoas passavam, acenavam e pediam para tirar foto, todos muito empolgados e curiosos com o fato, foi algo muito diferente e chamou a atenção de quem nos via, fiquei muito feliz e realizada”, fala a noiva.
E quem pensa que param por aí as curiosidades no enlace de Rivânia e Danilo, engana-se, além de chegar de charrete, a noiva contratou um palhaço, colocou brinquedos para as crianças e descolou alguns sacos de estopa para a diversão de todos.
“Organizei tudo com muito amor, fiz buquê de fita, buquê de bomba para o Danilo jogar e também um de bombinha para meu filho, que foi noivinho. Fui levada ao altar pela minha mãe, que cantou, assim como o namorado de uma das minhas filhas e padrinhos”, finaliza.