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A decisão do setor técnico da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro em não renovar o contrato com a empresa que fornecia programa para gerenciar o atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e optar por programa semelhante fornecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), vai gerar economia de aproximadamente R$ 110 mil por ano aos cofres públicos.

Silveli Pazetto, coordenadora do Samu Regional de Rio Claro, esclarece que o programa do SUS está sendo usado desde a semana passada em Rio Claro e destaca a eficiência do software. “Atende nossas necessidades sem nenhum prejuízo na agilidade do atendimento à população”, explica Silveli, que atua no comendo do Samu em conjunto com médico Ronnie Peterson Meyer, diretor clínico da unidade.
O software direciona a chamada para os atendentes e nele é feito o registro escrito do chamado. O programa também emite alerta para a equipe em trânsito mais próxima de ocorrência. O software armazena todos os dados da ocorrência, desde o chamado e os procedimentos adotados no socorro até o encaminhamento do paciente à unidade de emergência. Com o programa é possível ainda elaborar relatórios de atendimentos por categoria e detalhar cada procedimento adotado.

Como usar o Samu

Ao ligar para o Samu no telefone 192, o cidadão é atendido por um técnico auxiliar de regulação médica. A pessoa deve informar o local da ocorrência e passar informações básicas do estado de saúde da vítima (se está consciente, respirando, ferida e outras). É importante responder com calma os questionamentos do atendente e do médico. “A pessoa deve permanecer ao lado da vítima para nos passar informações, pois muitas vezes o quadro pode evoluir rapidamente”, salienta Silveli. “As perguntas iniciais são feitas para que possamos enviar a viatura certa para cada atendimento, já que algumas emergências exigem a viatura avançada, com UTI móvel”, acrescenta.

O Samu deve ser acionado pela linha 192 em casos de problemas cardiorrespiratórios, acidentes de trânsito, queimaduras graves, intoxicação, crises hipertensivas, trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto, em caso de choque elétrico severo, tentativas de suicídio, casos de afogamento e de acidente com produtos perigosos, além de situações de transferência inter-hospitalar de pacientes com risco de morte.

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