Valor estimado para recuperar galerias no Cervezão foi indicado pela Secretaria Municipal de Obras. Ações podem durar até um ano, diz Prefeitura. Imagem: Divulgação/PMRC.
A obra para recuperar as galerias atingidas pelas chuvas no Grande Cervezão pode custar cerca de R$ 50 milhões. A informação é da Secretaria Municipal de Obras, em audiência com a Câmara Municipal. A reunião foi convocada nesta semana a pedido do vereador Sivaldo Faísca (União Brasil) diante das constantes reclamações dos moradores por conta da cratera de cerca de 40 metros que foi aberta na Rua 6 com Avenida M-21 para investigar o problema. O local está com esgoto a céu aberto e tem gerado transtornos aos moradores do entorno.
“Foi constatado que o material que estava entrando na rede de água pluvial era esgoto seguindo para o Córrego Olinda”, declarou Valdir Oliveira Junior, secretário da pasta. Escavadeiras da BRK tentaram localizar a tubulação da rede de esgoto sem obter sucesso. “Essas escavadeiras atingiram a nossa rede de água pluvial”, afirmou o secretário. A galeria foi construída em meados de 1984 e, com o estudo para se recuperar o local, a Prefeitura estima um custo de cerca de R$ 50 milhões para a intervenção.
“Estimo que esta obra vai demorar um ano para ser concluída”, disse Valdir. A parte do esgoto, que é de competência da concessionária BRK Ambiental, será implantada pela empresa. Apesar de convidada, inclusive, representantes da BRK não compareceram à reunião.
Em nota anterior ao JC, a empresa declarou que os trabalhos no local já avançaram significativamente e, assim, continuarão até a execução de um novo sistema coletor de esgoto, previsto para junho de 2023. Esse prazo pode sofrer alterações por condições climáticas e pela complexidade da obra.
De forma geral, segundo informaram os vereadores do Poder Legislativo, a Prefeitura de Rio Claro estima entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões os custos para recuperar vários locais do município atingidos pelas chuvas das últimas semanas. Conforme revelou a coluna Farol JC, o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) decretou situação de emergência na cidade para conseguir articular recursos financeiros com o Governo do Estado de São Paulo e com o Governo Federal para que os projetos sejam realizados.
