Favari Filho
Segundo moradores do Mãe Preta, as obras do Posto de Saúde da Família (PSF) – que deve atender a população daquela região – estão paralisadas e o local tem servido de esconderijo noturno para marginais, preocupando toda a vizinhança. Rosemari Rocha reside nas proximidades e relata que há vinte dias, aproximadamente, não vê ninguém trabalhando na construção. “Estamos preocupados com o abandono, pois os riscos aumentam e à noite todos os vizinhos estão com medo de deixar as casas sozinhas”, expõe.
Márcia Caetano, que também é moradora da região, diz que o problema é recorrente no bairro localizado no extremo da Zona Norte e lembra que há dias a quadra do CEU também sofreu atos de vandalismo. “Agora é a vez do PSF, com as obras paradas estão quebrando tudo. Vai acontecer como no CEU e é uma pena, pois logo que inaugurou a gente fazia ginástica diariamente, agora temos medo de ir até lá à noite”, desabafa.
O Jornal Cidade procurou a Prefeitura para saber mais sobre o fato e a assessoria informou que a construção do PSF avança normalmente e que, no momento, segue com a concretagem da laje e a realização de alguns serviços internos. Quanto à segurança do local, a nota explica que a responsabilidade por todos os materiais, bem como, pela construção é da empresa contratada.
A assessoria informa também que a construção das novas unidades de saúde tem investimento financeiro da ordem de R$ 3,5 milhões e que a conclusão está prevista para o período de oito meses. Serão construídas unidades também nos bairros Progresso, Bela Vista/Cidade Nova, Brasília I e II/Inocoop, São Miguel e Figueira/Santa Elisa.
No Posto de Saúde da Família dos bairros Mãe Preta/Vila Verde devem funcionar duas equipes multidisciplinares com médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, odontólogo, auxiliar de consultório dentário, agentes de saúde e auxiliar de serviços gerais.