Fabíola Cunha
Reclamações sobre a presença de pessoas que pedem dinheiro e comida, ou que demonstram estar sob influência de álcool e outras drogas fazem parte da rotina do Centro de Rio Claro, mas nos últimos meses têm se intensificado, devido ao uso de alguns pontos do bairro como abrigo. Paulo Freitas, que trabalha e mora em um imóvel na Avenida 4, pontua que o estacionamento coberto de uma loja próxima tem sido usado por andarilhos e usuários de drogas: “Um casal tem dormido ali e no último fim de semana cerca de 10 pessoas estavam no local durante a noite”, explica. Freitas nunca foi agredido, mas tem sido abordado por pessoas pedindo dinheiro. A insegurança é o fator que mais chama atenção: “Eles me veem entrar e sair do meu imóvel, conhecem minha rotina”, diz. Ele já pediu à loja usada como abrigo noturno para deixar as luzes externas acesas, mas não foi atendido.
Assistência
Rio Claro dispõe de serviços para atendimento da população de rua, como a Equipe Especializada em Aproximação Social da Secretaria Municipal de Ação Social, com apoio da Guarda Civil Municipal, “busca a emancipação da pessoa que se encontra à margem da sociedade, através de um processo que respeite os direitos humanos e constitucionais”, segundo nota da assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal. O telefone é 3523-6420.
Já a Casa Transitória oferece refeições e cama para os que procuram o local (Av. 5, ruas 15 e 16, Jardim Claret). Telefone: 3524-8910.