O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou recurso e confirmou sentença de 14 anos de prisão para o padre Hélio Aparecido Alves de Oliveira acusado de vários casos de pedofilia entre os anos 2001 e 2004, na cidade de Rio Claro. Em primeira instância, o padre que pertencia a Ordem dos Claretianos e era diretor do colégio, tinha sido condenado por 16 anos e três meses.
De acordo com o advogado das crianças molestadas a redução da pena de 16 para 14 não significa muito. “O que queremos é Justiça e que o condenado cumpra a sentença” cita Ariovaldo Vitzel Júnior. “O tribunal referendou a condenação em primeira instância”.
De acordo com o que apurou a reportagem, com a condenação em segunda instância, uma ordem de prisão já foi decretada e enviada as autoridades policias, mas o padre está foragido. Ele chegou a ser preso em 2006 e, após cumprir pouco mais de um ano da pena, conseguiu habeas corpus.
Já irmão Hely, por telefone, representante dos Claretianos no município, afirmou que o assunto é de competência do advogado de defesa do padre.
A reportagem tem contato com o escritório do advogado de defesa do padre Luiz Eduardo Greenhalgh, mas o mesmo não retornou a reportagem do Jornal Cidade.