Pais de alunos da Escola Municipal ‘Prof. Antonio Sebastião da Silva’, no Cervezão, contataram a Redação do Jornal Cidade para denunciar as condições estruturais da unidade, situação agravada pela pandemia. Fechado, o imóvel se deteriora ainda mais com a falta de uso e manutenção.
Conforme registrado em imagens, parte do forro de salas e do refeitório caiu; a quadra e o parquinho estão em completo abandono; a limpeza da área não está sendo realizada; a geladeira e os vidros das janelas da cozinhas estão quebrados e o fogão está sem condições de uso; as lousas das salas estão escoradas por cadeiras e mesas, entre outros problemas.
Mesmo que não estejam acontecendo aulas presenciais, a comunidade teme pela deterioração acelerada da escola. “A Secretaria da Educação está ciente sobre os problemas, mas nem toca no assunto. A pandemia esta aí, mas os impostos não pararam de ser recolhidos. Alegam que faltam funcionários, mas se houver um decreto para voltar às aulas, como as crianças vão estudar nessas condições? Há risco para todos”, destaca uma mãe que prefere não se identificar.
Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Rio Claro afirma que está tomando providências em relação à escola “Antônio Sebastião da Silva”. A Secretaria Municipal da Educação já iniciou os procedimentos administrativos para a troca do forro da unidade. Para a próxima semana, está programada a pintura do muro da escola. Toda a parte elétrica, que teve cabos furtados, foi trocada, e a estrutura para a internet foi renovada para que, em breve, o sinal de banda larga volte a ser distribuído no local.
“A Secretaria da Educação, também, está providenciando a troca de aparelhos de playgrounds em várias unidades da rede municipal, inclusive na escola Antônio Sebastião da Silva, pois os brinquedos ficaram anos sem manutenção e se deterioraram. Com relação à limpeza, a prefeitura abriu processo seletivo para contratar funcionários temporários. Grande parte destas contratações será para suprir as demandas da rede municipal, inclusive em áreas de manutenção, uma vez que os servidores eventuais que faziam esse serviço tiveram que ser dispensados para que se cumprisse determinação do Ministério Público”, conclui em nota.