Carine Corrêa
Quando não é a chuva, é o sol. Sem cobertura e bancos, o jeito é improvisar. O ponto de ônibus na Rua 1, entre as avenidas 7 e 9, contém apenas uma placa indicando que o ponto é destinado a embarque e desembarque de passageiros.
A principal queixa dos usuários é que, mesmo com sucessivos aumentos da tarifa, a estrutura oferecida aos passageiros está longe de ser de qualidade. “Em outros bairros há pontos sem cobertura. Fora isso, ainda há as depredações”, observa Jéssica Prado. Marilis Bocato diz que, quando a chuva ‘aperta’, precisa se deslocar até a Estação Ferroviária para buscar abrigo.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana informou que prepara o Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que deverá ser enviado à Câmara Municipal ainda este ano.
O plano conterá diretrizes sobre a instalação de pontos de ônibus e respectivas coberturas, inclusive de modelos específicos para a área central, onde as calçadas são mais estreitas.
“A administração tem feito, gradativamente, a substituição de alguns abrigos, principalmente nos bairros mais distantes da região central, priorizando os pontos finais dos ônibus, visto que em outros locais poderá haver contradição com o que vier a ser estabelecido no plano citado”, acrescentou.