Cobra criada em cativeiro ilegalmente resgatada na Operação Arca de Noé 2

Polícia Federal esteve na cidade e em outros seis municípios

Com o objetivo de barrar a criação e o comércio ilícito de animais silvestres pela internet, a Polícia Federal deflagrou na manhã dessa quinta-feira (30) uma nova etapa da Operação Arca de Noé, que conta com o apoio do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Além de Rio Claro, foram cumpridos mandados de busca de apreensão em Campinas, Guarulhos, São Paulo, Sorocaba, Votorantim e Duque de Caxias (RJ).

Nas primeiras horas da operação, os policiais conseguiram recuperar dezenas de animais que estavam nos endereços investigados. Entre os animais apreendidos estão cobras, lagartos e centenas de baratas exóticas.

As investigações tiveram início no ano passado com a prisão de um homem de 34 anos. Ele criava e comercializar ilegalmente cobras, aranhas, lagartos e tartarugas, usando redes sociais para realizar as vendas. A partir disso, a Polícia Federal aprofundou as investigações e conseguiu identificar uma rede de contatos envolvidos com esse preso no comércio ilegal de animais, o que resultou nessa segunda fase da operação.

Os trabalhos da Polícia Federal e do Ibama continuam e os investigados poderão responder por crimes ambientais, conforme o avanço das apurações e as provas obtidas nas buscas.

Rio Claro

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal, em Rio Claro nenhum animal foi encontrado na casa do investigado, que teve apenas o celular apreendido nesta fase da operação.