Lucas Calore

Oficiais do 37º Batalhão da Polícia Militar de Rio Claro fizeram na tarde do último domingo, dia 1º, em frente ao Fórum, no Centro, uma homenagem a dois PMs mortos por conta de uma ocorrência de furto a caixa eletrônico na cidade de São Paulo. A homenagem chamou a atenção dos moradores. A corporação emitiu duas notas a respeito do ato.

Primeira nota

É com grande pesar que informamos o falecimento do Soldado PM Ricardo Cavalhar da Silva do 21º Batalhão da Polícia Militar do Interior (21º BPM/I). Ele estava internado desde o dia 6 de janeiro em decorrência de disparo de arma de fogo no abdômen recebido durante atendimento de ocorrência de furto a caixa eletrônico. O Soldado Cavalhar era o motorista da viatura na ocasião.

Segunda nota

É com grande pesar que a Polícia Militar informa, que o Soldado Diego Felipe Soares da Silva, do 2º BPM/M, não resistiu ao ferimento, causado por criminosos que disparam vários tiros de fuzil na viatura atingindo sua cabeça, durante um roubo a uma agência bancária, vindo a falecer no Hospital Ermelino Matarazzo, às 23h25 de 28/1/2015.

Por volta das 03h30min de terça-feira (27), o Sargento Turíbio e o Soldado Diego da 2ªCia do 2º BPM/M, foram verificar uma explosão em uma agência bancária, localizada na Avenida Paranaguá, em Ermelino Matarazzo, sendo recebidos a tiros de fuzil pela quadrilha, fortemente armada, que saía do banco.

Os criminosos, portando fuzis, dispararam várias vezes contra a viatura, atingindo a cabeça do Sargento Turíbio, que passou por cirurgia e permanece internado em estado grave, no Hospital Ermelino Matarazzo e atingindo também a cabeça e o peito do Soldado Diego que acabou não resistindo aos ferimentos, vindo a falecer.

O Soldado Diego tinha 28 anos, estava na Polícia Militar há 2 anos, era casado e tinha dois filhos pequenos, Elisa de 02 anos e Davi, de apenas 03 meses.

Que Deus possa confortar a família e que soldado Diego tenha todo o reconhecimento de um herói que morreu tentando defender a população. Mesmo morto, dará mais uma contribuição à sociedade, uma vez que doou suas córneas e possibilitará que outra pessoa possa enxergar.

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