Ocorrência de morte em área rural foi registrada no final da tarde do último sábado (13) na sede da antiga Usina Corumbataí, em Rio Claro. Consta no boletim de ocorrência que o vigia, que reside no local junto com a esposa e os filhos, saiu como de costume para a ronda com a motocicleta da empresa levando uma espingarda calibre 12. Em depoimento ele contou que desceu com o veículo até uma ponte existente nos fundos e que ao retornar deparou-se com um grupo de cinco indivíduos, estando três deles juntos e outros dois um pouco mais atrás.

O vigia teria dado ordem para que os cinco parassem mas afirmou que continuaram caminhando e que um deles atirou em sua direção e um outro ergueu a blusa para também pegar uma arma. O funcionário então contou que para se defender também efetuou um tiro e correu para a moto pois sua arma era de disparo único. Ao fugir caiu com o veículo 30 metros a frente e relatou que foi quando conseguiu municiar a arma novamente dando mais um disparo em direção a mata.

Ele contou que neste momento só avistou um dos indivíduos caído perto da piscina e se aproximou constando que estava vivo. O vigia então declarou que correu para telefonar para seu chefe avisando do ocorrido pedindo por socorro e que ele avisasse a polícia. Quando o resgate chegou o indivíduo já estava morto.

A vítima alvejada e morta não portava documentos, estava mal vestida, sem tatuagens evidentes e tinha próxima de si um saco contendo uma foice tipo podão de cortar cana, uma faca, uma chave de fenda, uma lima de afiar, uma faca de cozinha e duas serras.

A arma usada pelo vigia pertence a empresa mas ele não apresentou nenhum documento de registro e disse que não tinha porte. Alegou que só efetuou o disparo na direção dos cinco indivíduos, pois atiraram contra ele e que teve como objetivo se proteger e não matar ninguém. Por isso foi arbitrada uma fiança de R$ 1.420,00 que foi paga. Quanto ao resultado morte, entendeu-se que os cinco criminosos invadiram a área privada e que o vigia agiu em legítima defesa.