Carine Corrêa
A condição precária da ponte que faz uma das conexões de Rio Claro ao Distrito de Batovi vem dificultando o trânsito de veículos naquele trecho. A ausência de estruturas que forneçam maior segurança aos usuários poderia resultar, inclusive, na queda de pessoas no Rio Corumbataí, que passa debaixo do acesso de madeira.
Veículos pesados transportando materiais, como argila, também passam pela ponte. O fator é mais um agravante para a possibilidade da ocorrência de algum acidente ou até mesmo tragédia, conforme relatam usuários do acesso.
Um senhor que passa todos os dias pela região, José de Almeida, confessou que está apreensivo com a precariedade da estrutura, que também oferece risco à segurança de outras pessoas. Em conversa com o vereador Juninho da Padaria, ele desabafou que espera que seja tomada alguma providência pelos departamentos responsáveis o mais rápido possível.
“Se nada for feito, poderá ocorrer acidente grave”, disse Almeida. Segundo informações, até fogo atearam ao acesso em sinal de protesto contra as más condições da ponte, que está parcialmente quebrada e com a proteção lateral danificada.
A Defesa Civil foi acionada a comparecer ao local durante essa sexta-feira, dia 30, segundo informações do diretor Danilo de Almeida. Entretanto, a interdição da passagem só pode ser feita mediante autorização da Secretaria da Mobilidade Urbana.
Embora uma equipe da Defesa Civil de Rio Claro tenha comparecido ao local, o caso foi encaminhado para a Secretaria de Obras. A administração municipal informou, mediante o problema, que enviará um engenheiro para avaliar o acesso na próxima segunda-feira, dia 2.
A partir desta avaliação, serão definidos, segundo a municipalidade, quais os reparos prioritários que podem ser feitos em curto prazo, de forma a não oferecer risco à segurança dos usuários. A prefeitura ainda anunciou que, paralelamente, estará sendo feita licitação para a aquisição de madeiras, visando complementar as reformas.
Em 2011, a ponte de madeira passou por uma reforma. Na época, o trabalho havia sido feito em conjunto com os funcionários das subprefeituras de Batovi e Ajapi.