A rotina de moradores da Chácara Bom Recreio, que fica localizada na área rural, passou por mudanças após a queda da Ponte do Batalha no dia 11 de fevereiro. Porém, essas mudanças se tornaram transtornos nos últimos dias, fato que levou um grupo de famílias a procurar o Jornal Cidade para expor as dificuldades.

O casal Dona Neusa e seu Ismael conta que, se não fosse a casa da filha na área urbana de Rio Claro, não teriam onde ficar: “Eu e meu marido moramos no conjunto de chácaras no Bom Recreio. Viemos para a cidade de carro e quando fomos retornar não conseguimos mais passar pela estrada onde está o desvio após a queda da ponte. Se a gente persistisse iríamos ficar atolados. Além do caminho ser mais longo não dá para passar. Quando a ponte caiu, uma máquina da prefeitura passou no caminho alternativo, mas nem um cascalho jogaram. Bastou chover para não conseguirmos mais voltar para casa”, relata Neusa Cristão, que complementa: “Recebi ligação de uma vizinha que me disse que ela só conseguiu sair porque tem um Troller. Outros tentaram passar de carroça e não conseguiram. A prefeitura precisa nos dar uma alternativa”.

Já o seu Ismael Zanfelice relata que todos os moradores do local pagam IPTU e que não é barato: “Esta nossa reivindicação é em busca de melhorias. Pagamos o imposto mas lá não temos nem coleta de lixo, esgoto e água. Agora não temos estrada também? Não podemos ficar isolados dessa forma”.

Caso recorrente

Esta não foi a primeira vez que a ponte do córrego do Batalha caiu. No outro governo, moradores esperaram por volta de um ano pela reconstrução.

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