Padre Ronaldo ao lado da imagem do padroeiro da cidade que foi trazida no início do século dezenove

Wagner Gonçalves

Padre Ronaldo ao lado da imagem do padroeiro da cidade que foi trazida no início do século dezenove
Padre Ronaldo ao lado da imagem do padroeiro da cidade que foi trazida no início do século dezenove

Neste dia 24 de junho a cidade comemora o aniversário de sua fundação e, paralela à data, tem-se a celebração do nascimento de São João Batista, padroeiro de Rio Claro. Além das festividades e celebrações religiosas, os ensinamentos e o exemplo de vida são pontos de reflexão para os fiéis católicos que fundamentam a devoção ao santo. As festividades se encerram hoje, com a missa solene, a partir das 18h e, logo após, a quermesse em louvor ao padroeiro da cidade.

O precursor do Messias é o único santo, além da Virgem Maria e do próprio Cristo, do qual a Igreja celebra o nascimento e a data de seu martírio, dada a sua importância para o Cristianismo. Padre Ronaldo Francisco Aguarelli , da Matriz do padroeiro, cita o trecho em que o evangelista Lucas diz não haver “maior profeta que João Batista“.

“Ele foi o responsável por preparar o povo para receber o Filho de Deus”, comentou o sacerdote. Até que Ele viesse, ele anunciaria o Reino de Deus e, a partir do convite à conversão, batizaria as pessoas que o buscavam.

Ele comenta que hoje é preciso profetas que façam como João e anunciem a verdade. “A voz do profeta ainda está a falar nos desertos da vida, nos convidando a deixar os erros e mudar para uma vida plena em Cristo”, ressaltou padre Ronaldo.

São João Batista de Rio Claro

Os primórdios da fundação do município se deram a partir da vinda do capitão Francisco da Costa Alves junto com o padre Delphino da Silva Barbosa, que trouxe a imagem do santo e que fica exposta na matriz até os dias de hoje

Apesar de ser comemorada em 24 de junho, a data oficial de fundação do município é registrada em 10 de junho de 1827, quando criou-se a Capela Curada de São João Batista do Ribeirão Claro, onde houve a primeira missa. “Naquela época era comum que a fundação dos municípios fossem oficializadas a partir da criação de uma capela”, destacou o padre.

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