Paulo Cesar Barbanera sempre gostou de carros diferentes e fora do padrão, quando era solteiro teve um SP2 da Volkswagem e um Alfa Romeu, mas após se casar com Maria Luiza Altarugio Barbanera e fazer faculdade de engenharia mecânica ‘desistiu’ dos carros antigos.
No final do ano passado desejou comprar ‘algo diferente’, Paulo também gosta de moto, mas a esposa não, e explica o porquê: “Em 86 a gente caiu de moto e foi um tombaço, depois disso o Paulo ainda teve algumas motos, mas eu sempre tive muito medo de cair”. A pedagoga, que já é aposentada, ainda completa: “a gente vai ficando mais velha e vai ficando com mais medo ainda”. A solução foi adquirir um conversível para poder ‘sentir o vento’. “Procurei na internet, em Rio Claro, e estava difícil de achar, ou você acha um carro muito caro ou então muito ruim”, afirma Paulo. Em abril, achou na internet um Puma 1983 marrom em perfeito estado, sendo vendido em Niterói (RJ). Com medo de golpe, Paulo pediu a um amigo (Vinícius) de Niterói para ir ver o carro na loja. Fez negócio e em quatro ou cinco dias o Puma chegou a Rio Claro através de uma ‘cegonha’, debaixo de chuva.
“Nós fizemos alguns passeios aqui na cidade, a gente costuma ir tomar café da manhã de domingo nas padarias”. Paulo conta que a primeira viagem com o Puma foi para Cordeirópolis, o casal foi tomar café da manhã no Garden Cerri, em Cascalho. Planejam ir com amigos do Antigo Auto Clube de Rio Claro (AACRC) para Itaqueri da Serra. “Eu gosto, mas eu tenho ainda um pouco de receio de viagens um pouco mais longas, de pegar uma Washington Luís, pista, serra. É um carro pequeno, um carro baixinho, eu tenho um pouco de medo, ainda com caminhão do meu lado”, explica Maria Luiza.
Mas parece que a esposa vai ter que se acostumar, pois Paulo comenta entre risos: “sem planos de venda, esse aqui vai ficar até ele acabar ou eu acabar, quem for primeiro”.
O carro virou xodó da família, inclusive do futuro genro, que segundo Paulo também gosta do carro.