Foto: Régua de medição do nível do Ribeirão Claro no final da tarde dessa quarta-feira (7).

Ainda sem previsão de chuvas volumosas e substanciais, a vazão do Ribeirão Claro e do rio Corumbataí, rios nos quais o Daae faz a captação de água bruta para tratamento e fornecimento, segue abaixando de maneira alarmante.

A situação está mais preocupante no Ribeirão Claro, cuja água bruta é captada para a Estação de Tratamento de Água (ETA 1), responsável pelo abastecimento de 40% da cidade. Diante da situação, o Daae lembra que é momento de pandemia e, por isso, pede que o uso da água seja voltado para alimentação e higiene pessoal, essencial e indispensável como forma de evitar a infecção pelo novo coronavírus.

Segundo a autarquia, o nível considerado normal para essa época do ano, ainda em estiagem, seria por volta dos -20, na marcação da régua de nível que está na captação do Ribeirão Claro e nessa quarta-feira (7), está praticamente na marcação -60.

“Ou seja, atualmente, estamos consumindo mais água do captando. Por isso, os bairros abastecidos pela ETA 1 devem fazer o uso responsável e racional da água para continuarmos a manter o abastecimento integralmente em toda a cidade. Orientamos que os munícipes deem prioridade para alimentação e higiene pessoal apenas”, comenta o superintendente do Daae, Paulo Roberto Bortolotti, ressaltando que as esporádicas chuvas neste mês não foram suficientes para regularizar a vazão do Ribeirão Claro.

Os bairros abastecidos pela ETA 1 são compostos pelas regiões sul, leste e central: Bela Vista, Cidade Nova, Vila Alemã, Santa Cruz, Santana, Centro, Cidade Jardim, Saúde, Copacabana, Bairro do Estádio, Cidade Claret, Vila do Rádio, Jd. Inocoop, Jd. Mirassol, Jd. Novo, Jd. Anhanguera, Jd. Kennedy, Jd. Donângela, Jd. Conduta, Jd. do Trevo, Jd. Nova Veneza, Vila Operária, Vila Paulista, Vila Santo Antonio, Vila Indaiá, Vila Aparecida, Vila do Horto, Consolação, Parque Flórida, São Benedito, Itapuã, Olímpico, Porto Fino e bairros próximos.

A ETA 2, que abastece 60% do município, tem a água captada no rio Corumbataí. Embora a situação esteja menos crítica nesse manancial, a autarquia reforça que o uso racional da água deve se tornar um hábito de todos, para evitar desperdícios.

“É imprescindível que todos colaborem, adotando hábitos de uso racional da água. As limpezas mais pesadas, lavagem de carros, calçadas e fachadas não devem ser feitas até que a situação se normalize”, ressalta o superintendente da autarquia.

A autarquia recomenda que os munícipes sempre fechem a torneira quando forem lavar a louça, fazer a barba, lavar as mãos e escovar os dentes. Evitar banhos demorados e, ao ensaboar, fechar a torneira. Também observar se não há vazamentos em torneiras ou nas descargas dos banheiros. Nesse momento, o Daae pede para que não lavem as calçadas e sim, que utilizem vassoura na limpeza apenas.

Outra dica é reaproveitar a água da máquina de lavar para lavar o quintal e não usar mangueiras e sim, regadores, principalmente para aguar as plantas.

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