Enaltecido pelo prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) no ano passado pela boa gestão à frente da Secretaria Municipal de Turismo, Guilherme Pizzirani renovou compromisso com os trabalhos na pasta para este ano. Uma vez que Rio Claro não conta com muitos atrativos naturais para fortalecer seu turismo, deposita nos eventos a aposta para atrair o público local e da região para a movimentação da economia na cidade. Em entrevista ao Grupo JC, Pizzirani falou sobre a expectativa para a retomada do Carnaval este ano.
“São seis anos que não temos os desfiles. Está sendo uma escola para nós. Sabemos que muitas coisas vão ser apontadas, mas temos que lembrar que, por ser uma retomada e também num local novo, vai ser um grande aprendizado”, declarou. Os desfiles serão realizados pela primeira vez na passarela do samba implantada no canteiro central da Avenida Brasil. “É uma área muito grande, muitos pontos a serem cobertos, questão de iluminação, o som muda completamente para os dois lados, são desafios. As equipes estão se empenhando”, acrescenta.
De acordo com Pizzirani, a estrutura está sendo contratada para a instalação de som, brigada de incêndio, arquibancadas, segurança, banheiros, entre outros. “Rio Claro é carente de um espaço de eventos. Tenho sentido que as pessoas estão mais maleáveis. Essa falta que fez deixou o pessoal mais sensível”, disse sobre retomar o espírito da chamada Capital da Alegria, como o município ficou conhecido décadas atrás diante da grandiosidade do carnaval local.
A Secretaria de Turismo, junto à Uesca (União das Escolas de Samba da Cidade Azul), também promoveu um levantamento econômico para se verificar a média de público diária e o impacto financeiro na cidade. “Mais importante que gastar (com o evento) é quanto o Carnaval retorna. Entramos em contato com a rede hoteleira, restaurantes, bares, postos de combustíveis, farmácias, lojas de adereços, enfim. Fizemos um estudo muito grande. Estamos prevendo por volta de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões de retorno para a cidade na semana do Carnaval. Não gastamos, investimos”, finaliza.