Iraci Grego de Oliveira Dorta, mais conhecida como Silinha, tem 77 anos e ainda criança já gostava de criar. Com a máquina ou uma agulha na mão, não há costura que ela não possa fazer e, ao longo dos anos, coleciona e produz guardanapos, panos de prato, toalhas e outros produtos feitos com linha, tecido e muito amor
Uma mulher de 77 anos, esposa, mãe, avó e muito dedicada à família. Assim é a rio-clarense Iraci Grego de Oliveira Dorta. Com um sorriso no rosto e um brilho no olhar, ela recebeu o JC em casa essa semana para falar sobre a rotina. Costureira de mão cheia, a senhora acolhedora e detalhista fez questão de mostrar cada peça do seu ateliê, que montou em um quarto dentro de casa, o qual carinhosamente chama de refúgio. Silinha, como é apelidada, se dedicou por anos ao carnaval da Cidade Azul, onde confeccionava fantasias para a escola de samba Samuca. A aposentada também é conhecida pelos 15 anos de voluntariado no GACC (Grupo de Apoio à Criança com Câncer). E, com os olhos cheios de lágrimas, revelou que o papel de esposa sempre foi muito importante em sua vida. “
Acompanhei meu marido na carreira, sempre o apoiando. Recentemente ele partiu e estou processando essa perda. Foram 56 anos de casamento e 10 de namoro. Ele ainda é o amor da minha vida e sempre será”, citou emocionada.
Nome completo: Iraci Grego de Oliveira Dorta
Idade: 77 anos
Profissão: do lar
Relacionamento: viúva
Filhos: Sandra, Geraldo Junior, Silvia e siliane
Netos: Geraldo Netto, Lívia, Bruno, Giulia, João e Pedro Henrique
JC – Você acha que depois dos 50 anos aprende-se a viver melhor?
Silinha Dorta – Acho que a maturidade nos traz alguns alguns ganhos, experiência, ver os filhos encaminhados, passei a olhar mais para mim. Acredito que estamos diariamente renascendo, buscando força , fé para viver cada dia.
JC – Dizem que não há vida boa nessa idade sem três coisas: saúde física, Silinha Dorta – Saúde mental e independência financeira. Concorda?
Concordo plenamente. Há de se ter equilíbrio em todas essas áreas.
E acrescentaria saúde espiritual. Praticar a gratidão. A fé em algo maior.