O ano de 2024 foi marcado por intensas transformações e embates no cenário político de Rio Claro. A reeleição do prefeito Gustavo Perissinotto consolidou sua liderança, mas também gerou novas alianças, desavenças e reviravoltas. A cidade viu de perto os desafios e as vitórias políticas, além de disputas intensas nas esferas administrativa e legislativa. Abaixo, confira os principais acontecimentos políticos que marcaram o ano:
Janeiro: Começo de obra e mudanças no cenário político
- A cratera do Cervezão completou um ano sem a solução prometida, com obras programadas para começar.
- O estado anunciou um projeto de revitalização do trevo da Viviani, uma obra aguardada pela população.
- A Prefeitura começou o ano com uma proposta de construção de 300 imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida.
- Sindicalistas se posicionaram a favor de um reajuste de 5% no dissídio, enquanto a cidade se preparava para um ano político repleto de novidades.
Fevereiro: Avanços e desafios no campo educacional e obras públicas
- Rio Claro iniciou a recuperação de empregos após uma queda significativa no mercado de trabalho.
- O Ministério Público arquivou um inquérito contra a Câmara Municipal por pagamentos de gratificações.
- A Prefeitura confirmou a intenção de zerar a fila de espera para atendimento educacional, com mais de 600 crianças aguardando.
- A obra da Av. Integração foi anunciada com um orçamento de R$ 46 milhões, prometendo grandes melhorias para a cidade.
Março: Projetos polêmicos e mudança de cenário político
- A cidade viu a aprovação de um projeto que liberava a construção de clubes de tiro perto de escolas, gerando polêmica.
- A janela partidária se abriu e mexeu nas bancadas da Câmara, prometendo alterar o cenário eleitoral.
- Um estudo para um novo aeroporto em Rio Claro foi iniciado, com a presença de autoridades estaduais e federais.
- A oposição política na Câmara se intensificou com discussões acaloradas sobre projetos e propostas do governo municipal.
Abril: Polêmicas na gestão e avanços na infraestrutura
- A Câmara Municipal foi palco de novas discussões, com o governo Gustavo mantendo a maioria, apesar das críticas.
- A obra da Avenida Integração, que pode ser a maior obra da cidade, continua a ser um tema de destaque.
- A cidade se mobilizou diante de uma crise hídrica, com a Companhia de Saneamento de Rio Claro (Daae) começando a multar por desperdício de água.
Maio: Perspectivas eleitorais e embates na gestão pública
- O mês foi marcado por uma crescente tensão entre a oposição e a base governista, com o lançamento de uma Frente pela Democracia composta por partidos de esquerda.
- A Câmara aprovou um novo valor para os salários dos vereadores para o mandato 2025-2028.
- A cidade se preparava para as eleições municipais, com pesquisas apontando Gustavo como o favorito, mas o cenário político ainda incerto.
Junho: Ação e reações frente aos desafios eleitorais
- A avaliação da população sobre os governos municipal, estadual e federal foi um tema recorrente nas pesquisas, com destaque para a gestão de Gustavo Perissinotto.
- A Câmara Municipal enfrentou desafios administrativos e cortes de horas extras para os servidores.
- A cidade se viu diante de uma reviravolta política, com novos aliados e opositores surgindo no cenário eleitoral.
Julho: Definições eleitorais e reações da população
- O mês foi marcado pela visita do governador Tarcísio de Freitas para anunciar uma megaobra na SP-310, com impacto direto na cidade.
- O cenário eleitoral foi definido com a consolidação de candidaturas a prefeito, com cinco nomes confirmados para a disputa.
- Gustavo consolidou sua posição como favorito nas pesquisas, enquanto adversários políticos lançaram suas campanhas com promessas de mudança.
Agosto: Oposição, alianças e a abertura oficial da campanha eleitoral
- As convenções partidárias definiram oficialmente os candidatos à Prefeitura, com destaque para a polarização entre os principais nomes da política local.
- A Câmara de Rio Claro discutiu temas polêmicos, como o projeto para a proibição do uso de maconha e o polêmico corte de horas extras dos servidores.
- A campanha eleitoral começou com discursos e promessas de melhorias, enquanto os candidatos reforçavam suas propostas de gestão.
Setembro: Eleições à vista e novas movimentações políticas
- O debate sobre os rumos da política local se intensificou com o encerramento das pesquisas eleitorais.
- Gustavo foi amplamente citado nas pesquisas como o favorito à reeleição, mas a oposição não ficou sem espaço, com novos nomes aparecendo nas sondagens.
- O mês também foi marcado por denúncias envolvendo candidaturas “laranjas”, que geraram repercussão no cenário político.
Outubro: A reta final da campanha eleitoral
- A campanha para as eleições municipais entrou em sua reta final, com a eleição de novos vereadores e a reeleição de Gustavo como prefeito de Rio Claro.
- A crise hídrica continuou a ser um tema central na campanha, com a gestão municipal sendo criticada pela falta de soluções para o problema da água.
- Gustavo e seus aliados políticos começaram a focar em estratégias para garantir a reeleição, enquanto a oposição buscava criar um ambiente de contestação.
Novembro: Ação e tensão no cenário pós-eleitoral
- Após as eleições, a cidade enfrentou discussões sobre reajustes salariais e o impacto das políticas municipais em diversos setores.
- O orçamento da cidade gerou atritos entre secretários municipais e novos desafios administrativos surgiram.
- A oposição continuou a pressionar o governo, enquanto novas investigações sobre a gestão municipal surgiram, incluindo uma análise sobre a dívida consolidada de R$ 678 milhões.
Dezembro: Fechamento do ano e novos desafios
- O ano se encerrou com discussões sobre a alteração dos salários do prefeito e vice, e o leilão da área do Aeroclube, com grande expectativa da população.
- O projeto de transformação do Daae em uma empresa pública ganhou força, dividindo opiniões na Câmara.
- As contas do governo de Gustavo foram analisadas com parecer pela aprovação, mas com ressalvas, fechando um ano de intensas disputas e desafios políticos.
Conclusão: O ano de 2024 foi um período de grandes transformações políticas para Rio Claro. Entre vitórias e derrotas, o prefeito Gustavo Perissinotto consolidou sua liderança, mas também enfrentou desafios administrativos e políticas de oposição que definiram o ritmo da cidade. A população, mais uma vez, se viu dividida entre promessas de melhoria e a realidade de um governo que precisa superar grandes desafios para manter o crescimento e desenvolvimento da cidade.