Carine Corrêa
Dois meses consecutivos sem contabilizar nenhum assassinato. Esse é o atual cenário do município, que segundo a Polícia Militar, pode ser consequência direta ou indireta de “algumas operações nos estabelecimentos comerciais e nas entradas dos principais municípios que abrangem a área do 37º Batalhão da PM”.
No mesmo período – fevereiro e março – do ano passado, foi registrada uma morte violenta na cidade. Já em 2013, o número de assassinato foi maior: treze vítimas decorrentes de homicídios. Major Horácio, que responde pela coordenação operacional dos trabalhos da PM na região de Rio Claro, relembra a vinda de alguns oficiais no ano passado, sendo possível assim, colocar um oficial por pelotão. “A qualidade do serviço aumenta com o efetivo. Isso não quer dizer que foi o responsável por esse cenário, mas que possa ter influenciado”, destacou em entrevista ao JC.
O policial ainda avalia como contribuição no policiamento do município a Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (DEJEM), que permite que os PMs trabalhem voluntariamente em suas folgas, com direito a uma remuneração adicional.
O último assassinato registrado neste ano ocorreu no dia 21 de janeiro. A vítima foi Antonio Feitosa da Silva. Logo no começo de fevereiro, a Polícia Civil informou que a causa mais provável pela morte de Antonio teria sido por “acerto de contas”.
O delegado Alexandre Della Coletta que está a frente da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) revelou, na época, que estavam sendo investigados pelo homicídio dois rapazes, um de 19 e outro de 20 anos, que estavam foragidos até aquela data. Della Coletta mencionou na oportunidade que havia sido solicitada a prisão preventiva dos dois jovens junto ao Poder Judiciário. “Um dos acusados devia uma certa quantia em dinheiro à vítima. Feitosa foi cobrar a dívida”, disse o delegado.