A volta ao que se pode afirmar ser normalidade está chegando a Rio Claro. Isto porque a Fundação Municipal de Saúde concluiu nessa sexta-feira (8) o Plano Municipal de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, confirmou a Prefeitura à reportagem do JC. Agora pronto, o Plano passará por aprovação do novo Comitê de Enfrentamento à Covid para posterior aprovação do Poder Executivo. “Tão logo haja essa aprovação, a Secretaria de Saúde fará a divulgação do Plano”, comunica.
De acordo com a municipalidade, na primeira fase de imunização cerca de 33 mil pessoas deverão ser vacinadas em Rio Claro, incluindo cerca de 7.500 profissionais de saúde que atuam tanto na rede pública, quanto na privada. Quanto aos insumos (seringas e agulhas), o Governo Estadual se comprometeu a encaminhá-los ao município. “Havendo eventual necessidade de complementação destes materiais, o município conta com os itens em quantidade suficiente para a realização da primeira fase de vacinação”, informa, sem quantificar exatamente.
O Plano Estadual de Imunização contra o coronavírus foi apresentado nesta semana aos 645 prefeitos eleitos para os mandatos iniciados em 2021. A estratégia das autoridades estaduais é iniciar a imunização contra a Covid-19 em todas as regiões do Estado no dia 25 de janeiro. Se aprovado o registro de uso emergencial solicitado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na primeira fase – que segue até 22 de março – serão vacinados profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, além de idosos começando pelos maiores de 75 anos, e retroativamente, nas semanas seguintes, até quem tiver 60 anos de idade.
Na quinta-feira (7), Governo de São Paulo e o Instituto Butantan confirmaram que a vacina contra o coronavírus desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Life Science atingiu índice de eficácia de 100% para casos graves e moderados. O estudo clínico realizado no Brasil contou com a participação de 12,4 mil profissionais de saúde voluntários em 16 centros de pesquisa. A taxa de eficácia foi de 78% para os infectados que apresentaram casos leves ou precisaram de atendimento ambulatorial. Isso significa que, a cada cem voluntários que contraíram o vírus, somente 22 tiveram apenas sintomas leves, mas sem a necessidade de internação hospitalar.