Carine Corrêa
Rio Claro conta com um efetivo de 113 policiais civis. Embora ultrapasse o número de 100 profissionais, o problema é que muitos funcionários estão à beira da aposentadoria, segundo informações levantadas pelo JC.
“Esse fator causará sérias consequências no preenchimento dos cargos policiais, sendo necessário um eventual remanejamento para cobrir as eventuais falhas”, afirmou uma fonte segura ao Jornal Cidade.
A falta de um efetivo expressivo acarreta, por exemplo, falta na Delegacia da Mulher (DDM). “Será necessário um remanejamento de policiais civis para o funcionamento da Unidade Policial Especializada”, informou a fonte.
E aí, governo estadual?
Questionado sobre a possibilidade de envio de policiais civis a Rio Claro, o secretário da Segurança Pública (SSP), Alexandre de Moraes, esclareceu via assessoria de imprensa que “está investindo no reforço do efetivo da Polícia Civil. Desde 2011, foram contratados 108 policiais civis e militares para a região de Rio Claro. Além disso, neste ano foram empossados 921 policiais civis de concursos realizados desde 2013, que serão distribuídos para todo o Estado ao final do curso preparatório. A Delegacia-Geral de Polícia é a responsável pela distribuição de cada profissional, seguindo critérios técnicos de demanda criminal, que é divulgada ao final do curso de preparação”.
DDM
Em outra oportunidade, a Prefeitura de Rio Claro havia afirmado que, tão logo receba a manifestação oficial sobre o assunto, irá avaliar que tipo de auxílio poderá prestar para o bom funcionamento da Delegacia de Defesa da Mulher. “Vários órgãos públicos, como Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Montada, Corpo de Bombeiros, Fórum e Vara do Trabalho, já contam com mão de obra de servidores cedidos pela Prefeitura”, acrescentou na época.