Rio Grande do Sul: voluntária pede ajuda para adoções de animais

Giselle no trabalho voluntário no abrigo em Canoas

Abrigos seguem lotados de cães e voluntária que está em missão em Canoas busca famílias de Rio Claro que queiram fazer a adoção

Mesmo acostumada a lidar diariamente com os casos de abandono de animais em Rio Claro, onde atua na ONG Uparc, a voluntária Giselle Pfeifer vive dias de angústia durante trabalho no abrigo para cães em Canoas, no Rio Grande do Sul.

“Eles passam 24 horas por dia acorrentados, e não tem como mudar isso. Alguns não fazem as necessidades presos e têm que passear, mas nem sempre tem voluntário para isso e esses dias de chuva também não tem como, fica tudo mais difícil. Esses animais precisam ser adotados com urgência. E não tem foto ou vídeo que consiga transmitir essa triste realidade” explica a voluntária.

Logo após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, o abrigo de Canoas chegou a ter 2 mil cães. Muitos foram levados para casa por seus tutores, mas ainda restam 400 animais, que agora dependem de adoção. Giselle deve retornar neste sábado para Rio Claro, mas seguirá fazendo a intermediação dos contatos entre pessoas aqui da região que queiram adotar um animal e o abrigo no RS. O transporte até São Paulo acontece semanalmente em ônibus, e a voluntária de Rio Claro informa que vai entregar os cães na casa das famílias adotantes.

Apaixonada por animais, a voluntária vai voltar para casa com uma nova “integrante” da casa, uma cachorrinha do abrigo. A Uparc também vai trazer para Rio Claro alguns animais que estão doentes e não estão recebendo tratamento e espera contar com apoio da comunidade local para ajudar a custear consultas, remédios e cirurgias.