Maurício Borges, CEO da Anfacer, Guilherme Penin, Diretor Executivo Regulatório e Institucional da Rumo, Gustavo Perissinotto, Prefeito de Rio Claro, Luís Henrique Guimarães, presidente da Cosan, Benjamin Ferreira Neto, presidente da Anfacer, Antônio Simões, presidente da Comgás e Luís Fernando Quilici, diretor de relações institucionais da Aspacer

A concessionária Rumo confirmou em primeira mão ao Jornal Cidade que deverá iniciar um novo estudo técnico para avaliar alternativas para uma eventual manutenção da oficina de vagões no município de Rio Claro. Uma reunião foi realizada na última semana entre dirigentes da empresa, o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) e representantes da Aspacer (Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento), Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos), Cosan e Comgás.

A reportagem do JC revelou no mês passado que o contrato de renovação da concessão junto ao Governo Federal, assinado em 2020, prevê a remoção da área central de Rio Claro, reinstalando-a em outro local, medida que visa melhorar a mobilidade e reduzir os conflitos urbanos. Porém, o documento não cita oficialmente que a oficina deva ficar na cidade, mais precisamente no Jardim Guanabara, como era indicado há anos.

Uma mobilização foi iniciada pela classe política e industrial do município e da microrregião. Na reunião com a empresa, articulada por Luís Fernando Quilici, diretor de relações institucionais da Aspacer, o prefeito Gustavo Perissinotto foi recebido por Guilherme Penin, diretor executivo regulatório e institucional da Rumo. Na oportunidade, ficou definido que um grupo de trabalho será iniciado em conjunto com o município para avaliar a possibilidade. “Os estudos que serão realizados pela empresa e o grupo de trabalho têm como objetivo estudar possibilidades para manutenção da infraestrutura em Rio Claro, fora do perímetro urbano”, comunica a concessionária ao Jornal Cidade.

Segundo o prefeito Gustavo, há de se estudar um novo local que não seja apenas o Jardim Guanabara. “A reunião mostra que a empresa está com intenção de manter a oficina, mas depende também de aprovação por parte da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Deveremos verificar um local que não cause conflito urbano”, afirma Perissinotto. Ainda de acordo com Gustavo, foi debatido também um compromisso da empresa para uma possível doação do terreno onde hoje fica a oficina, no Centro de Rio Claro, para domínio do município, além de colaboração da Rumo para a instalação do projeto do porto seco na cidade.

Quilici, da Aspacer, afirmou ao JC que, “se as portas para a manutenção das oficinas em Rio Claro, fora do centro, estavam fechadas, agora estão abertas novamente. E essas portas podem ser ampliadas, tendo em vista podermos ter na cidade a manutenção das oficinas, um porto seco e também um terminal de cargas, para o transporte interno entre estados, com produtos da região ancorados pela produção cerâmica. Nessa articulação bem feita entre setor cerâmico, Cosan/Rumo e Prefeitura, reabrimos o debate sobre o tema que pode impactar positivamente a economia regional. A Aspacer e a Anfacer mais uma vez cumprem com suas missões em promover o desenvolvimento regional”, finaliza.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.