Com a redução no número de pessoas internadas por coronavírus, os leitos na rede pública municipal estão sendo reorganizados para que aumente a realização das cirurgias eletivas. A Fundação Municipal de Saúde deve aumentar o fluxo em breve, de acordo com a presidente Giulia Puttomatti, que foi a entrevistada dessa quarta-feira (16) na Rádio Jovem Pan News Rio Claro, do Grupo JC de Comunicação.

“Desde o ano passado, quando tivemos momentos agudos de enfrentamento à pandemia, em nenhum momento deixamos de dar prioridade a encaixar ou contratualizar as cirurgias, embora no ponto de vista sanitário elas tenham sido suspensas em alguns meses. Nós continuamos, ainda que devagar, pois dependemos dos nossos hospitais parceiros”, explica, citando que instituições privadas também suspenderam as cirurgias.

Recentemente, a Fundação de Saúde implantou uma central avançada de acesso à saúde e está fazendo a busca ativa dos munícipes por telefone. “Se você teve seu procedimento ou está na fila para algum, você será atualizado. Estamos estratificando por risco, tipo de procedimento e contratualizando em lotes. Esperamos que até o fim do ano tenhamos uma redução significativa. Atualmente temos em torno de 1.300 a 1.500 cirurgias a confirmar. São pessoas que precisam e estão aguardando, e nós estamos dando atendimento a essas pessoas”, afirma a titular da pasta.

As cirurgias eletivas são aquelas agendadas, mas que a depender do caso e do prazo em que se espere para ser realizada, pode levar ao agravo do quadro clínico do paciente. “Estamos cientes e monitorando. A central vai entrar em contato, atualizar a situação. Assim, teremos o controle e poderemos atuar mais prontamente e de forma mais urgente com quem está realmente precisando de prioridade. As cirurgias não pararam, temos registros desde 2016, é inaceitável”, finaliza.

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