Matheus Pezzotti
Depois da estadia da Seleção Brasileira Sub-16 de Basquete Masculino, desde a última segunda-feira (8) até a próxima semana é a vez da Seleção Universitária Masculina treinar em Rio Claro.
A equipe nacional comandada pelo técnico Gustavo De Conti, também técnico do Paulistano, tem treinado no ginásio Felipe Karam e no ginásio do Clube de Campo de Rio Claro, além de realizar trabalhos físicos na academia do clube.
“A gente veio para Rio Claro por conta dessa estrutura. Estava marcado para irmos para outra cidade, mas com a vinda da seleção Sub-16, conversamos com o Rubén Magnano que acompanhou a seleção e disse que a estrutura é muito boa. A cidade também gosta e convive com basquete, a estrutura de hotel é boa, de quadra e academia são excelentes e preferimos vir para cá e não está faltando nada. A cidade está abraçando a gente, principalmente a Secretaria Municipal de Esportes e o pessoal do basquete, na pessoa do Marcelo Tamião, que foi a pessoa que abriu as portas para a gente e só temos que agradecer”, diz o treinador.
Assim como fez ao vir para Rio Claro observar os treinos da seleção Sub-16, o técnico da Seleção Brasileira Adulta, Rubén Magnano retornou à cidade para também acompanhar os treinos da seleção universitária.
“Novamente, com muita felicidade estou em Rio Claro e aproveito para agradecer à prefeitura e ao Clube por abrir as portas para nós. Estamos trabalhando tendo em vista o Mundial Universitário, com muito nível e um grupo de jogadores que a gente conhece, pois jogam a Liga Nacional, acho que só dois jogam na Espanha. É uma seleção interessante, com futuros jogadores de Seleção Adulta”, comenta Magnano.
A Seleção Universitária irá disputar a 28ª Universíade de Gwangju, na Coreia do Sul, de 4 a 13 de julho e está no Grupo D com Chile, Estados Unidos, Suíça, Turquia e Sérvia. A competição masculina conta com a participação de 24 equipes divididas em quatro grupos de seis e apenas os dois primeiros colocados de cada chave se classificam para as quartas de final.
“O nível é muito forte. É uma miniolimpíada, uma olimpíada para estudantes. São 10 mil atletas, uma estrutura espetacular e o nível do basquete é muito alto. Na última Universíade, Canadá e Austrália disputaram quase completa de suas seleções principais. Os Estados Unidos vão jogar com a Universidade de Kansas, uma das tops do basquete. Nossa chave é muito forte, mas temos uma seleção boa e sabemos que se fizermos uma boa preparação vamos conseguir enfrentar qualquer adversário. Essa seleção tem dois objetivos, um deles é classificar o mais alto possível e o outro é acompanhar esses meninos e fazer eles jogarem jogos internacionais. Teremos cerca de 12 jogos internacionais e isso é muito importante para a seleção, mas principalmente para os meninos jogarem nesse nível”, acrescenta Gustavinho.
A respeito desta experiência internacional, Magnano aproveita para aconselhar os jogadores e aponta o que precisa ser feito para evoluírem. “A maior qualidade nesse trabalho é poder dar a esses jogadores uma competição internacional para que sintam em que patamar se encontram. Agora cabe a eles mudar esse patamar, ou seja, a verdadeira evolução deles será depois, para chegarem à Seleção Adulta. Agora, se fizer um grande Mundial, mas depois não fizerem absolutamente nada, ficamos novamente com muitos problemas”, finaliza.