Cidade aniversariante desta quarta-feira (16) ocupa a 18ª posição no Estado de São Paulo com a melhor média salarial
Santa Gertrudes completa, nesta quarta-feira (16), 75 anos de emancipação. De acordo com a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer), o setor industrial cerâmico, que é reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, produtos e tecnologia utilizada na produção, tem uma relevância muito significativa no contexto econômico da cidade. Hoje, 70% dos empregos diretos gerados no município têm ligação direta com o setor cerâmico.
Santa Gertrudes sedia atualmente sete grupos cerâmicos associados à Aspacer, que operam em alguns casos em até mais de uma planta industrial, sendo elas: Grupo Embramaco, Grupo Incopisos, Cerâmica Villagres, Grupo Almeida, Grupo Cedasa Cerâmicas, Formigres Pisos e Revestimentos Cerâmicos e Viva Cerâmica.
Levantamento feito junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que tem como referência o mês de julho deste ano, mostra que na cidade são gerados 10.226 postos de trabalho, sendo que deste volume 6.973 postos, ou seja, 70% dos empregos são originados diretamente pela indústria cerâmica.
O impacto da indústria cerâmica também repercute na classificação salarial, fazendo com que Santa Gertrudes tenha a melhor média na região, com 3,4 salários mínimos por mês. Segundo o IBGE, a cidade ocupa a 18ª colocação com a melhor média salarial no Estado em São Paulo, que tem 645 municípios.
Em Cordeirópolis, que também faz parte do Polo Cerâmico, o trabalhador recebeu uma média de 3,2 salários mínimos, o que representa a 28ª colocação no Estado. “A repercussão econômica decorrente da quantidade de postos de trabalho originados pela indústria adquire um alcance substancialmente maior quando consideramos os empregos indiretos devido à ampla diversificação da cadeia de produção dentro desse setor. No entanto, além da criação de empregos, o ramo cerâmico é um impulsionador do progresso, exercendo uma influência significativa no dinamismo econômico e social de toda a região”, afirma Luís Fernando Quilici, diretor de Relações Institucionais da Aspacer.