Um registro inusitado foi feito na Feena (Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade), em Rio Claro, na noite da última terça-feira (15).

A imagem de uma tamanduá-mirim carregando um filhote em suas costas foi feita por Gabriela Duckur Cristofoleti e divulgada nas redes sociais da Feena.

O vídeo ganhou repercussão nas redes sociais nesta quarta-feira e tem recebido muitos comentários admirando a relação entre mãe e filhote na natureza.

O animal

Considerado um mamífero de porte médio, seu corpo varia entre 47 e 77 cm, com uma cauda de 40 a 68 cm e o peso em torno de 7 kg. Possuem focinho alongado e tubular e são desprovidos de dentes. Sua língua longa e extensível é adaptada para alimentação. Portam garras dianteiras grandes, seus membros anteriores são robustos e cada um apresenta quatro dedos com garras recurvadas. Já os membros posteriores possuem cinco dedos com garras menores. Sua cauda é preênsil (com capacidade de se agarrar a estruturas), onde a porção ventral e a extremidade são desprovidas de pelo e pigmentadas por manchas mais escuras.

O tamanduá-mirim possui visão e audição pouco desenvolvidas, o que é compensado pelo seu olfato bem apurado.

Também conhecido como tamanduá-de-colete, em referência ao desenho escuro no seu pelo semelhante a um colete, o mamífero se espalha por todas as regiões e biomas do país, sendo um integrante característico da fauna brasileira. De forma fundamental, este animal possui grande importância no controle de populações de formigas e cupins, contribuindo para o equilíbrio ecossistêmico.

Atualmente o tamanduá-mirim está ameaçado de extinção.

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