Ednéia Silva
Em abril do ano passado, a prefeitura demoliu uma casa na Avenida M-5, na Vila Martins, após tirar toneladas de lixo do local. A limpeza foi feita, mas agora o terreno está novamente sujo com acúmulo de lixo e vários tipos de materiais. Quem mora na vizinhança teme pela proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.
A denúncia foi feita ao JC pelo WhatsApp da Redação (9.9942-4100). O denunciante enviou fotos que comprovam o acúmulo de lixo. De acordo com ele, a prefeitura demoliu a casa, cuja estrutura tinha sido abalada por vários incêndios, e limpou o terreno, mas o problema retornou. A pessoa que reside no local construiu um pequeno barraco e voltou a juntar lixo.
Segundo ele, há vários recipientes que podem acumular água parada e se tornar criadouros do mosquito da dengue. O denunciante comenta que o problema não é fazer reciclagem, pois não é isso que acontece no local. A pessoa acumula lixo que não é vendido, mas fica acumulado causando uma série de transtornos para quem mora nas imediações. Para ele, a solução não seria apenas limpar a área, e sim ajudar o morador e talvez proibir sua entrada no local.
Na época, a prefeitura ofereceu atendimento ao morador que passou a ser acompanhado pelo Caps e também pela Secretaria de Assistência Social. Agora, questionada sobre o problema, a prefeitura disse que “já tomou ciência dos fatos e providenciará as medidas cabíveis. Com relação a fechar a área, o poder público não pode adotar esse procedimento por se tratar de imóvel particular”.