Vereadores e representantes de segmentos participaram de reunião para discutir o trânsito

Ednéia Silva

Vereadores e representantes de segmentos participaram de reunião para discutir o trânsito
Vereadores e representantes de segmentos participaram de reunião para discutir o trânsito

Com uma frota cada vez maior de veículos, Rio Claro está sujeita a aumentar o número de acidentes de trânsito se não houver fiscalização, educação e conscientização dos motoristas. Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Viário revela que Rio Claro teve um custo social de R$ 3.230.277,85 referente a 227 acidentes registrados nos 12 principais pontos de risco para sinistros. Foram 82 ocorrências com vítimas e 145 sem vítimas em 2013.

Os dados foram apresentados nessa quarta-feira (26) pelo secretário de Mobilidade Urbana, José Maria Chiossi, em reunião realizada pela Câmara Municipal. Do encontro participaram representantes de vários segmentos sociais como igreja, Consegs, Polícia Militar, Guarda Municipal, OAB, comércio, entre outros. A reunião contou ainda com a presença dos vereadores Anderson Christofoletti, Dalberto Christofoletti, Geraldo Voluntário, Julinho Lopes, Maria do Carmo Guilherme e Paulo Guedes.

Os pontos críticos para acidentes em Rio Claro são os cruzamentos da Avenida 14 com a Avenida Visconde com 52 ocorrências em 2013, 17 com vítimas e 35 sem vítimas; Rua 1 com Avenida 7: 22 (21/22); Rua 14 x Avenida 14 com a Avenida Castello Branco: 21 (9/12); Rua 9 com Avenida 29: 20 (6/14); Rua 3-A, Avenida Brasil e Avenida 80-A: 20 (13/7); Rua 6, Avenida Visconde e Avenida 16: 15 (5/10); Avenida Visconde com Avenida 14: 15 (4/11); Rua José Felício Castellano, Rua 6-A com Avenida Avenida 50-A: 14 (5/9); Rua 6 com a Avenida 27: 13 (11/2); Rua 14 com Avenida 12: 13 (3/10); Avenida Visconde com Avenida 26: 11 (5/6) e Rua 7 com Avenida 19: 11 (3/8). Cada acidente tem custo unitário de R$ 29.622,10 com vítima e R$ 5.525,97 sem vítima, segundo cálculo feito pelo Organização Mundial da Saúde (OMS).

Chiossi reiterou a necessidade de ter agentes de trânsito na cidade para fiscalizar e orientar os condutores. Segundo ele, somente com a colocação desses profissionais nas ruas será possível eliminar as ocorrências. O secretário informou que os radares ajudam a reduzir o número de sinistros, mas os equipamentos sozinhos não erradicam o problema. É preciso a presença física dos agentes.

Chiossi ressaltou o alto crescimento da frota de veículos na cidade. De 2013 para 2014 o aumento foi de mais de 10 mil carros. Hoje, a frota é de 162.250 veículos. Ele chamou a atenção para o fato e destacou que num futuro próximo Rio Claro terá sérios problemas no trânsito na região central. Como exemplo, ele citou a veiculação dos ônibus. Segundo ele, na periferia eles trafegam em velocidade normal, mas no Centro um trajeto que seria feito em cinco minutos, há dez anos, hoje leva 15 minutos. Para o secretário, a solução do problema somente será possível com “remédio amargo, pois remédios doces e xaropes não surtirão efeito”.

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