Região de Rio Claro registrou aumento de 62% nos casos de homicídio culposo por acidente de trânsito

Vivian Guilherme

Região de Rio Claro registrou aumento de 62% nos casos de homicídio culposo por acidente de trânsito
Região de Rio Claro registrou aumento de 62% nos casos de homicídio culposo por acidente de trânsito

Na região de Piracicaba, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, 402 pessoas morreram por acidente de trânsito em 2014. Destes, 52 casos foram registrados em Analândia, Cordeirópolis, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Rio Claro e Santa Gertrudes. O índice, se comparado aos dados de 2013, sinaliza aumento de 62,5% nos casos de homicídio culposo por acidente de trânsito.

Em todo o Estado de São Paulo, foram 4408 mortes no trânsito, com destaque para a Grande São Paulo e a cidade de São Paulo, que juntas somam 1169 vítimas. A região com menor índice é a que abrange Presidente Prudente, com 107 vítimas, e Araçatuba com 110.

O número de vítimas no trânsito na região de Rio Claro é superior ao de vítimas em homicídio doloso, em 2014 foram 48 assassinatos. Entretanto, o número é ainda menor do que o registrado em 2013, que foi de 63.

Apenas na cidade de Rio Claro, o número de homicídios dolosos ultrapassa o de vítimas do trânsito. Foram 41 assassinatos, contra 25 mortes no trânsito. Nas demais cidades, o índice de homicídios dolosos é bastante baixo, ou nulo. Todas registraram queda nesse índice, exceto Ipeúna, que em 2014 registrou 3 casos de assassinato, sendo que em 2013 não houve nenhum registro.

Segundo o capitão Francisco Pane Neto, comandante da Polícia Militar Rodoviária da região de Piracicaba e Rio Claro, a PM segue a fiscalização avaliando cinco frentes de monitoramento: cinto de segurança, ultrapassagem em local proibido, velocidade, embriaguez e uso de motocicletas.

Entretanto, de acordo com o capitão, o problema é ainda a imprudência dos motoristas. “A maior parte dos acidentes com morte é causada por imprudência do condutor, não se pode falar que é falta de informação, porque são orientações que cansamos de ver na mídia”, alerta Pane.

Ele acrescenta que a Cia. também trabalha observando os locais com acidentes mais frequentes, para ver se há deficiência de sinalização e providenciar melhorias.

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