Ednéia Silva
A falta de medicamentos e a demora no atendimento na farmácia de alto custo que funciona no Cead (Centro de Especialidades e Apoio Diagnóstico) têm gerado reclamação por parte dos usuários. O problema vem ocorrendo há algumas semanas e eles cobram solução da prefeitura.
José Carlos conta que há cerca de cinco semanas aguarda pela chegada do remédio Risperidona 3, que está em falta. Segundo ele, os funcionários da farmácia não sabem informar quando a entrega será regularizada, por isso há ida e volta constante dos pacientes. Com isso, a farmácia fica cheia, causando demora no atendimento.
“Um dia fiquei duas horas na fila e, quando chegou a minha vez, fui informado de que o medicamento estava em falta”, reclama José Carlos. Na semana passada, ao voltar à unidade, ele tentou descobrir se o remédio tinha chegado antes de pegar a fila, mas foi mal atendido por um funcionário, porém recebeu atendimento por outro, que lhe deu a informação solicitada.
Para ele, a fila que tem se formado na farmácia se deve à falta de alguns medicamentos, porque antes o problema não acontecia ou ocorria em situações esporádicas. O usuário sugere que a prefeitura faça uma lista dos medicamentos em falta e afixe em local visível na farmácia para que possa ser consultada pelas pessoas. Dessa forma, evita-se espera desnecessária na fila e agiliza o atendimento.
Em nota, a Fundação Municipal de Saúde informou que “o medicamento Risperidona 3 é fornecido pelo governo do Estado e há algum tempo não é repassado pela Diretoria de Saúde Regional-Piracicaba, que alega não tê-lo para a distribuição”.
Por conta disso, a prefeitura sugeriu que o DRS 10-Piracicaba fosse procurada pela reportagem para explicar os motivos do atraso na distribuição e se há previsão de regularização. Um e-mail foi encaminhado, mas até o fechamento desta edição não foi dado retorno.