O estacionamento de Rodrigo Vitte Pereira fica localizado na Avenida 3. A lateral do imóvel está de frente para a Prefeitura de Rio Claro e nem mesmo nesta área, onde existem câmeras de monitoramento, o proprietário fica tranquilo.
“Foram quatro boletins de ocorrência registrados em um curto espaço de tempo e isso é o que mais me deixa indignado. O último ato de vandalismo aconteceu na madrugada de domingo (3) quando quebraram as oito janelas do meu estabelecimento com pedaços de mármore que estava em um cata entulho nas proximidades. Fora os casos de furto registrados anteriormente onde levaram micro-ondas, fios e até mesmo cadernos de anotações do estacionamento.Nós, comerciantes, enfrentamos tempos difíceis por dois anos na pandemia e agora que tentamos retomar a nossa vida mesmo diante de tantas altas de preço estamos reféns da criminalidade”, afirma Rodrigo.
Ele também relata a intimidação que ele e outros colegas vizinhos sofrem na região: “Tememos pela nossa integridade. São moradores em situação de rua e outros indivíduos passando a toda hora por essa região com canivete na mão, brigando. Parece que as cenas são normais aos olhos da administração porque eu não vi em todo esse tempo uma ação efetiva para nos respaldar”.
Já Rodrigo Cardoso estima que teve um prejuízo que ultrapassou os R$ 5 mil ao ter a cozinha do pesqueiro que é proprietário invadida. O local fica no bairro Boa Esperança, na Avenida M-41: “Entraram pelo telhado e além de todo o estoque, levaram fritadeira, TV, máquina de cartão. Não bastasse ainda jogaram óleo no chão, despejaram trigo na sequência. Uma cena horrível de se ver. Todo o trabalho destruído”, descreve. Ele está vendendo adesões de uma paella (R$ 35,00) que será servida no domingo (10) para amenizar os prejuízos. Interessados devem ligar no (19)99632-6086.